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Geração Y lidera em tempo de permanência no emprego, aponta estudo

Os profissionais da geração Y, que têm entre 30 e 40 anos atualmente, são os que mais tempo permanecem em um mesmo emprego, conforme aponta um estudo recente realizado pela startup de soluções de RH Talent......

Publicado em 22 de julho de 2024

Os profissionais da geração Y, que têm entre 30 e 40 anos atualmente, são os que mais tempo permanecem em um mesmo emprego, conforme aponta um estudo recente realizado pela startup de soluções de RH Talent Academy. 

O levantamento, que analisou a intenção de retenção de 511 profissionais em sete empresas de diversos tamanhos no Brasil, revelou que a geração Y apresenta uma taxa média de retenção de 9,4 em uma escala de 1 a 10. 

Esse valor supera o dos baby boomers (61 anos ou mais), que atingem 8,6, da geração X (41 a 60 anos), com 7,7, e da geração Z (18 a 29 anos), que possui a menor taxa de retenção, com 6,7 pontos.

 

A pesquisa, finalizada em maio e divulgada com exclusividade pelo Valor, considera a intenção de retenção como a "probabilidade autodeclarada e anônima do funcionário de permanecer na empresa". Entre os participantes, a maioria possui curso superior (23,8%) e 17,8% ocupam cargos de gerência ou superiores.

A cofundadora e diretora de marketing da Talent Academy, Renata Betti, destaca que para reter talentos da geração Z, é crucial entender suas características únicas. 

"Eles nasceram na era digital e valorizam ambientes de trabalho tecnologicamente avançados e culturalmente inclusivos", explica Betti. 

 

Além disso, ela ressalta a importância de oferecer maior flexibilidade no expediente para atender à demanda dessa geração por um equilíbrio entre vida profissional e pessoal. 

Outro aspecto relevante para a geração Z é o propósito na carreira, valorizando empregadores que promovem impacto social.

A rotatividade, ou turnover, é um desafio significativo para empresas de todos os setores e tamanhos. A perda de colaboradores pode resultar em prejuízos financeiros expressivos e impactar negativamente a produtividade e a cultura organizacional. 

Betti recomenda que as lideranças invistam no desenvolvimento profissional dos funcionários, oferecendo oportunidades de crescimento em posições de liderança, políticas de equidade salarial, licença-maternidade estendida e horários flexíveis para aumentar a retenção, especialmente entre as funcionárias, muitas das quais enfrentam múltiplas jornadas de trabalho.

Taxas de retenção por geração

Geração

Faixa Etária

Taxa Média de Retenção (1 a 10)

Geração Y

30 a 40 anos

9,4

Baby Boomers

61 anos ou mais

8,6

Geração X

41 a 60 anos

7,7

Geração Z

18 a 29 anos

6,7

Taxas de retenção por gênero

Gênero

Taxa Média de Retenção (1 a 10)

Masculino

8,4

Feminino

8,2

Esse estudo revela a importância de entender e atender às necessidades específicas de cada geração no ambiente de trabalho para garantir a retenção de talentos e a sustentabilidade das organizações.


Fonte: Contábeis

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